Uma notícia relacionada ao capítulo 3 do livro ‘’Ekoaboka’’,
em relação ao desmatamento.
Desmatamento na Amazônia cai 28% em outubro se comparado
ao mesmo mês de 2011
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
mostram que desmatamento continua caindo no país, tendo diminuído 1% em relação
ao mês anterior.
O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quarta-feira
os dados referentes ao desmatamento na Amazônia Legal durante o mês de outubro,
mostrando uma continuidade na tendência de queda na derrubada de florestas na
região. Em relação ao mês anterior, o desmatamento recuou pouco mais de 1%, mas
comparado ao mesmo período de 2011 a queda foi de 28%. Em 2012, o número de
alertas emitidos em outubro identificou uma área de 277 quilômetros quadrados
de desmatamento, contra 386 quilômetros quadrados no mesmo período do ano
passado.
A taxa de desmatamento da Amazônia Legal é registrada
pelo Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), e foi divulgada pela ministra do Meio Ambiente, Isabella
Teixeira, durante a 108ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (Conama), em Brasília. "O Brasil segue reduzindo e vai acabar com
o desmatamento ilegal", afirmou a ministra.
Os dados do Deter são divulgados todos os meses, e são
resultados de um acompanhamento diário da derrubada de florestas. Eles
demonstram a continuidade de uma tendência de queda no desmatamento ilegal,
registrada pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites
(Prodes). As estimativas do Prodes, divulgada nesta terça-feira, haviam
mostrado que o desmatamento caiu 27% no período que vai de agosto de 2011 a
julho de 2012.
Correntes e
foguetes – A ministra do Meio Ambiente ainda fez um apelo aos representantes
dos estados no Conama, para que cobre dos governadores leis severas contra a
prática do "correntão" — utilização de dois tratores atrelados a uma
corrente para arrastar e derrubar a vegetação. Ela classificou a prática como a
mais absurda entre as utilizadas pelos desmatadores, porque derruba
indiscriminadamente a floresta que depois é queimada.
Além do correntão, o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) flagrou a volta dos
"fogueteiros", prática copiada dos vigias do narcotráfico nos morros
cariocas que havia sido abandonada pelos desmatadores. Utilizando fogos de
artifício, eles avisam da chegada da fiscalização, enquanto o fogo é ateado à
floresta.
O IBAMA também mostrou que o desmatamento ilegal está se
sofisticando para driblar a fiscalização. Imagens divulgadas pelo Instituto
mostram tratores camuflados no meio da vegetação, por pintura esverdeada, para
não serem captados pelos sobrevoos constantes nas regiões indicadas pelo Deter.
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